SSVP

A Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) é uma organização civil de leigos, homens e mulheres, dedicada ao trabalho cristão de Caridade. Foi criada em 23 de abril de 1833, em Paris, na França, por um grupo de 6 jovens universitários católicos e um senhor mais velho, com o objetivo de aliviar o sofrimento das pessoas vulneráveis e fortalecer a fé de seus membros. Rapidamente a Sociedade espalhou-se pelo mundo e já está presente em 150 países.

Missão

Uma rede de amigos que busca a santificaçao através do serviço ao assistido e a defesa da justiça social.

Visão

Ser reconhecida como uma organização mundial que promove a dignidade integral dos mais necessitados.

Valores

Respeito e amor ao próximo, alegria na missão, trato pessoal com o mais necessitado, humildade e empatia.

São Vicente - O patrono

Vicente de Paulo nasceu na cidade de Pouy, na França, aos 24 de abril de 1581. Filho de pobres camponeses, manifestou o desejo e gosto para o estudo. Entrou para o seminário e foi ordenado padre ainda bem novo, com apenas 19 anos de idade.

O início de sua vida sacerdotal foi marcado por muitas dificuldades e desacertos. Inicialmente, estava muito preocupado em ajudar sua família e em conseguir certa estabilidade financeira. Diante de uma série de fracassos, foi amadurecendo e, sobretudo a partir de 1612, se lançou inteiramente no serviço aos pobres.

Em contato com os camponeses, conheceu o estado de abandono religioso e miséria em que viviam as populações do campo. Percebeu que os pobres tinham necessidades urgentes e que, para ser fiel a Cristo, era preciso servi-los. Começou, então, a pregar missões entre os pobres e a organizar diversas organizações de caridade.

Passando a residir em Paris e enfrentando uma época de guerra, confusão política, de grandes problemas sociais e de desorganização da Igreja, Pe. Vicente de Paulo passou a se dedicar inteiramente à evangelização e serviço dos pobres. Para este fim, fundou a Congregação da Missão e a Companhia das Filhas da Caridade. De muitas maneiras e com criatividade, desenvolveu uma intensa ação caritativa e missionária, sempre contando com os padres e irmãos de sua Congregação, com as irmãs de Caridade e com muitos leigos e leigas generosos.

Entendia que o pobre é a imagem de Cristo desfigurado a quem devemos servir. E a Igreja deve estar a seu serviço. Por isso, atuou na reforma da Igreja, sobretudo muito colaborando na reforma do clero.

Fundadores

A Sociedade de São Vicente de Paulo foi fundada em um contexto muito importante na França (1833). A primeira reunião ocorreu em 23 de abril de 1833, na sede do Jornal A Tribuna Católica, de propriedade de Emanuel Bailly. Junto com ele, estavam os jovens Antônio Frederico Ozanam, Auguste Le Taillandier, Jules Delvaux, Paul Lamache, François Lallier e Félix Clavé.

Os jovens estudantes procuravam, com a criação da Conferência de Caridade, criar um espaço onde pudessem fortalecer sua fé contra as ideologias materialistas na época nascentes, por meio do serviço aos necessitados.

ANTÔNIO FREDERICO OZANAM

Foi estudante, professor de Direito, formado também em Letras, na Universidade de Sorbonne. A grande influência de suas ideias converteu diversas pessoas ao catolicismo e seu entusiasmo ajudou a expandir a presença da SSVP no mundo. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II, em agosto de 1997. Atualmente, existe uma causa de canonização de Frederico Ozanam em análise pelo Vaticano.

Nasceu em Milão, Itália em 23 de abril de 1813.

Mais tarde junto de sua família mudou-se para Lyon, França.

Era de família católica.

Seu pai era médico e atendia pessoas pobres sem cobrar nada.

Por volta dos 16 anos se depara com o pensamento iluminista e lhe surgem pela primeira vez duvidas sobre a verdade da fé.

Desde então dedica a sua vida para provar a Verdade.

1831 – muda-se de Lyon para Paris, onde inicia os estudos de direito na Universidade de Sorbonne.

01/12/1832 – início das conferências de história. Os Sansimonianos (alguns colegas estudantes), em resposta a sua firme defesa do evangelho, continuamente caçoavam dele e seus companheiros, dizendo “mostra-nos suas obras”.

1836 - Recebeu o grau de doutor em Direito.

1838 - o de doutor em letras com uma dissertação sobre Dante, a qual seria o embrião de uma das suas melhores obras.

1839 – foi nomeado professor de Direito Comercial em Lyon.

1840 – foi nomeado professor auxiliar de literatura estrangeira na Universidade de Sorbonne.

1841 – casou-se em junho de 1841 com Amélie Soulacroix, de Lyon.

1842 – nasce sua filha Marie.

1844 – foi nomeado catedrático de literatura estrangeira da Sorbonne.

1848 – durante a revolução à qual se opôs, voltou durante um curto período ao jornalismo, sendo um dos fundadores do jornal Ere Nouvelle e de outros periódicos.

Faleceu em 08 de setembro de 1853 em Marselha, França.

Beatificado em 22-ago-1997, pelo papa João Paulo II, durante a 12ª JMJ.

AUGUSTE LE TAILLANDIER

Le Taillandier nasceu em Rouen (Normandia, noroeste da França), Pertenceu a uma família de comerciantes, que viveu na região desde o século XVII. Ele e sua família se mudaram para Paris para que ele pudesse continuar seus estudos. Ali conheceu Ozanam, com quem fez amizade. Formou parte da conferência de História, praticamente com um testemunho silencioso, já que nunca participou das discussões que tanto cativavam seus amigos.

Em 1833, disse à Ozanam que ele pensava que argumentos retóricos não lhes conduziam a nenhum lugar e que seria melhor se unirem a alguma obra de caridade em vez de discussões sobre história, literatura e filosofia.

Le Taillandier participou ativamente da primeira Conferência de Caridade, além de outras obras de caridade, tais como, oferecendo instrução religiosa à aprendizes e fazendo visitas a presos no cárcere ou a ex presidiários.

Logo retornou a sua cidade de origem e se casou. Em Rouen, chegou a ser o diretor regional de uma das companhias de seguros mais antigas e prestigiosas da França. Fundou na sua cidade natal uma Conferência da qual foi um presidente muito popular aos olhos de seus irmãos. Como demonstração de gratidão ao seu presidente, os membros ofereceram como presente, na igreja de San Godard em Rouen, um vitral numa janela, no qual via-se o seu retrato. Auguste Le Taillandier foi muito querido por seus concidadãos e lhe ofereceram muitos títulos honoríficos. Dedicou seus últimos dias a sua família, à educação de seus cinco filhos, a seus amigos, à Conferência e a seu jardim.

Auguste morreu em sua cidade natal em 23 de março de 1886.

FRANÇOIS LALLIER

François Lallier (1814-1886).

Lallier nasceu em 22 de junho de 1814, em Borgonha (no centro-leste da França).

Conheceu Ozanam na faculdade de Direito e continuou sendo, até sua morte, “um de seus amigos mais próximos”. Ozanam o escolheu como padrinho de Marie, filha de Ozanam.

Foi um dos participantes mais entusiasmado, nos debates das Conferências de histórias. Participou ativamente nas diferentes etapas da fundação da Sociedade: com Bailly, no início, e logo depois com o Arcebispo de Paris. Em 1835 Bailly confiou-lhe a formulação dos Artigos da Regra da Sociedade de São Vicente de Paulo. Fo um excelente advogado reconhecido pelo uso adequado do idioma e se dedicou entusiasticamente ao dito trabalho. Em 1837 foi eleito Secretário Geral da Sociedade e firmou comunicados que foram uma parte importante da tradição Vicentina.

Em 1839, depois de deixar o Conselho Geral, casou-se e retornou a viver em sua cidade natal. Ali trabalhou como magistrado.

Em 1879, alguns anos antes da celebração do Jubileu de Ouro da Sociedade, o Presidente Geral Baudon encarregou-se de escrever uma resenha sobre as origens da Sociedade. Lallier levou a cabo este trabalho, apresentado um esboço inicial aos outros membros fundadores, ainda com vida: Le Taillandier, Lamache e Devaux. Com sua colaboração surgiu uma obra 1882, sob o título: “ Origens da Sociedade de São Vicente de Paulo, de acordo as Memórias de seus Primeiros Membros”.

Francois Lallier morreu em 23 dezembro de 1886, em Sens.

EMMANUEL BAILLY

Joseph Emmanuel Bailly (1794 - 1861)

Bailly nasceu em Pas de Calais (norte da França). Logo se instalou em Paris e ali trabalhou como periodista e editor. Teve seis filhos, vários deles tornaram-se religiosos. Emmanuel Bailly esteve sempre cercado da juventude. E ao longo de sua vida, atuou como uma espécie de padrinho dos jovens a quem conheceu casualmente ao longo de seu trabalho. Como membro da Sociedade para bons estudos, ali encontrou estudantes ansiosos por combinar seus estudos com a formação religiosa. Este grupo cessou depois da queda de CHARLES X, que havia sido Rei da França nesse período, mas Bailly fundou outro grupo e também uma casa de acolhida. Estas duas iniciativas, tanto quanto sua participação na Sociedade de Bons Estudos, deram-lhe boas oportunidade.

Após uma experiência com os Lazaristas, período em que se tornou devoto de São Vicente de Paulo, abandonou a ideia de uma carreira eclesiástica e se casou. Em Paris, abriu uma pensão que se tornou um local de grande atividade espiritual e intelectual, abrigando diversos jovens que, à imitação de Antônio Frederico Ozanam, marcaram o catolicismo francês como: Henrique Lacordaire, Jean-Jacques Ampère, Edmond de Cazalès e Emmanuel díAlzon.

Foi então bastante natural que Ozanam e seus cinco amigos recorressem a ele, com o fim de apresentar seus planos de como levar a cabo suas obras de caridade. Tendo uma grande devoção em São Vicente de Paulo e conhecendo seus escritos, também como era permitido naquela época, vinculou a Conferência de Caridade à grande família espiritual Vicentina. Em 1844, mais velho e com problemas econômicos, se retirou do cargo de Presidente Geral da Sociedade, mas, a pedido de seus sucessores, Goin e Baudon, permaneceu como membro de Conselho quase até o final da sua em 1861.

FÉLIX CLAVÉ

Félix Clavé (1811-1853)

Clavé é o menos conhecido dos fundadores da Sociedade. Nascido em Toulouse (sul da França), mudou-se para Paris em 1831. Não sabemos exatamente quais estudos seguiu, mas era culto e frequentava um ambiente social acima do qual nasceu. Associou-se aos amigos de Ozanam e foi membro da delegação que era próxima a Bailly, como também foi um dos que participou nas reuniões da Conferência da Caridade. O mesmo fundou uma Conferência no distrito de Paris, onde vivia. Logo seguiu para trabalhar na Argélia. Durante esse tempo, tratou de fundar uma conferência ali, porém não teve êxito. Em 1839 viajou ao México onde vivia seu cunhado.

Seu futuro esteve na balança da justiça, e em sua ausência seu nome foi vinculado a um dos casos criminais mais sensacionais do século XIX: o caso Lafarge. Os detalhes são os seguintes: Marie Lafarge foi uma mulher infiel. “Como produto de seu tédio” envenenou seu esposo e roubou joias de grande valor de uma amiga. Com o fim de justificar este roubo, inventou uma história de chantagem na qual aparecia o nome de Félix Clavé. O juiz criminal não chegou a conclusões, mas a história recorda das veementes acusações do advogado da senhora Lafarge contra Clavé, a Sociedade ao longo do tempo evitou falar deste fundador, cujo retrato sequer aparecia a galeria dedicada a seus primeiros membros. Todavia, Clavé retornou a França, mas sua vida foi profundamente afetada por estes incidentes. Sua saúde deteriorou-se e seu juízo foi afetado. Entretanto casou-se e publicou vários trabalhos, dentre eles uma coleção de poesias. Seus problemas nervosos aumentaram e sua esposa se resignou a interna-lo em um asilo.

Morreu aos 42 anos, dois meses após a morte de Ozanam.

PAUL LAMACHE

PAUL LAMACHE (1810-1892)

Paul Lamache era o mais velho dos seis alunos que se uniram para formar a Sociedade de São Vicente de Paulo. Ele também foi o último membro vivo do grupo.

JULES DEVAUX

Jules Devaux (1811-1880)

Foi o primeiro tesoureiro da Conferência. Era discreto e modesto.

Igualmente a Lamache e Le Taillandier, Jules Devaux nasceu na Normandia. Foi filho de um “doutor do povo”, provavelmente de origem rural. Por volta de 1830 mudou-se para Paris a fim de completar seus estudos de medicina. Foi ali que conheceu Ozanam e seus amigos, que participavam da Conferência de História. Ele tomou parte na Conferência, mas não aparece ter sido muito ativo. Assistiu as primeiras reuniões de fundação da Sociedade e estava próximo a Bailly. Ele foi o primeiro tesoureiro. Deixou Paris em 1839, depois de apresentar sua tese de medicina, e voltou para sua cidade natal. Logo após a morte de sua mãe, abandonou temporariamente a prática da medicina e viajou principalmente pela Alemanha, onde tentou estabelecer a primeira Conferência local. Casou-se em abril de 1848 e morreu em Paris em 1880. O restante de sua vida não é bem conhecido.

Rosalie Rendu

Rosalie Rendu (1786-1856)

Filha da Caridade, lhes aconselhou sobre a forma de tratar os Pobres e lhes deu uma lista de famílias necessitadas às quais visitar.

Brasil

No Brasil, a instituição foi fundada em 1872. No nosso país são aproximadamente 153 mil membros, também conhecidos como confrades (homens) e consócias (mulheres). Aqui a instituição mantém creches, escolas, projetos sociais, lares de idosos, e contato semanal com cerca de 74 mil famílias em necessidade.

FAMÍLIA VICENTINA

Todos os dias, milhões de Vicentinos transformam o sonho de Frederico Ozanam em realidade: formar uma grande rede de caridade. Além das colaborações feitas por doadores, que contribuem financeiramente com a instituição, a SSVP promove semanalmente mais de 2000 visitas assistenciais, com a ajuda do trabalho vicentino.

A Família Vicentina reúne um conjunto de congregações, organismos, movimentos, associações, grupos e pessoas que, de forma direta ou indireta, ajudam a espalhar o carisma vicentino pelo mundo.

A Família Vicentina possui mais de 165 grupos, sendo que 23 deles se encontram no Brasil.

Associações Vicentinas de Leigas e Leigos

  1. Associação Internacional de Caridades;
  2. Juventude Marial Vicentina;
  3. Associação da Medalha Milagrosa;
  4. Sociedade de São Vicente de Paulo;
  5. Associação Padre Giácomo Cusmano;
  6. Associação Luiza de Marillac;
  7. Associação dos ex-alunos Lazaristas e dos Amigos e Amigas do Caraça;
  8. Associação dos Amigos da Família Vicentina;
  9. Missionários(as) Leigos(as) Vicentinos(as);
  10. Associação de Caridade de São Vicente de Paulo.

Congregações Femininas

  1. Companhia das Filhas da Caridade;
  2. Irmãs da Caridade de Santa Joana Antida de Thouret;
  3. Irmãs de São Vicente de Paulo de Gysegem – “Servas dos Pobres”;
  4. Congregação das Irmãs de Caridade da Mãe de Misericórdia;
  5. Instituto das Irmãs Servas dos Pobres;
  6. Instituto das Filhas de Maria Servas da Caridade;
  7. Instituto das Irmãs de Maria Reconciliadora;
  8. Irmãs da Caridade sob a Proteção de São Vicente de Paulo

Congregações Masculinas

  1. Congregação da Missão;
  2. Congregação dos Fráteres de Nossa Senhora, Mãe da Misericórdia;
  3. Congregação dos Religiosos de São Vicente de Paulo;
  4. Missionários Servos dos Pobres;
  5. Instituto dos Filhos da Caridade.

Conheça mais sobre a Família Vicentina

Os Conselhos

Os Conselhos servem as Conferências que coordenam; as ajudam a desenvolver sua vida espiritual, a intensificar o seu serviço e a diversificar suas atividades.

Conselho Nacional

Coordena e representa a atividade geral de todas as Conferências em um país ou zona geográfica determinada.

No Brasil temos o Conselho Nacional do Brasil.

Conselhos Metropolitanos

Órgão representante do Conselho Nacional do Brasil em sua área de atuação, orientador e fiscalizador de âmbito regional.

Nosso Conselho Metropolitano responsável é o Conselho Metropolitano de São Carlos.

Conselhos Centrais

Os Conselhos Centrais compõem o terceiro nível da hierarquia vicentina, estando vinculados aos Conselhos Metropolitanos. A atribuição dos Centrais é coordenação, promoção e execução de atividades vicentinas nas respectivas áreas. Cabe salientar que nesse hierarquia o primeiro e mais importante é a Conferência-onde tudo se realiza.

Um Conselho Central é subordinado a um único Conselho Metropolitano, e é formado por no mínimo cinco Conselhos Particulares instituídos, e por no máximo 15 (quinze) em funcionamento.

Nosso Conselho Central respónsável é o Conselho Central de Araraquara.

Conselhos Particulares

Órgão de unidade das Conferências com âmbito local. No nosso caso fazemos parte do Conselho Particular Senhor Bom Jesus.

Conferências

A SSVP se organiza em grupos denominados “Conferências”, que são comunidades de fé e amor, de oração e ação. Seus membros se conhecem tradicionalmente como sócios, ou confrades e consocias vicentinos.

Grupos de vicentinos organizados em área de diferentes setores comunitários.

O que fazemos?

A Visita É a atividade de maior tradição da SSVP, a que mais nos define e o núcleo de nossa obra social. Consiste em ir ao encontro das pessoas assistidas, seja na sua casa ou em qualquer outro lugar de alojamento. Permite-nos estabelecer um vínculo de igual para igual, de pessoa para pessoa. A escuta sem juízo prévio, o respeito e a entrega aos demais são o canais mais eficazes para que possam ter de volta a sua dignidade e esperança. Buscando a promoção de cada família.

Apoio as famílias mais necessitadas com ajudas diretas de alimentos, roupa e bens. Oferecemos uma atenção personalizada e distintos programas de orientação social e de trabalho que procuram melhorar suas perspectivas de futuro.

Cuidamos da sua educação e crescimento pessoal através de oficinas de formação, projetos de integração sócio-laboral e programas assistenciais. Contamos com centros especializados de atenção.

Aos idosos nosso objetivo é aliviar sua solidão ou carências originadas pela ausência de familiares ou amigos. Além de escutá-los, proporcionamos serviços básicos e cotidianos como, ir as compras, gestões administrativas, acompanhá-los ao médico, etc.